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Da RFI, Paris (França), 3 de dez de 2020
Do Opera Mundi,
A vacinação contra a covid-19 na França será gratuita para todos e deve ter início em janeiro para idosos em casas de repouso (1 milhão de pessoas). Em fevereiro, será a vez de pessoas fragilizadas por idade ou patologias (14 milhões) e, na primavera, para toda a população maior de 18 anos, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex nesta quinta-feira (03/11) em uma coletiva de imprensa.
A campanha de vacinação começará com as duas vacinas que estarão disponíveis, na melhor das hipóteses nos últimos dias de dezembro, se não a partir de janeiro, após liberação das autoridades de saúde europeias e francesas: a vacina Pfizer/ BioNtech e a vacina Moderna, acrescentou Castex.
Graças às encomendas feitas a nível europeu, "a França terá um potencial de 200 milhões de doses, o que permitirá que 100 milhões de pessoas sejam vacinadas", uma vez que a vacina requer atualmente duas injeções com algumas semanas de intervalo.
Para garantir o acesso gratuito à vacina, o governo destinou €1,5 bilhão para a vacinação no orçamento da Saúde para 2021.
“O nosso primeiro objetivo é garantir que a França tenha vacinas suficientes para a sua população. E obviamente, e esta é outra vantagem das negociações conduzidas a nível europeu, pagaremos apenas o que de fato nos for entregue no final”, sublinhou o primeiro-ministro.
Estratégia
A estratégia de vacinação, coordenada pelo especialista em doenças infecciosas Alain Fischer, também presente na coletiva de imprensa, "será apresentada ao Parlamento" durante o mês de dezembro, disse Jean Castex, que está "empenhado em garantir que toda a transparência, toda a pedagogia seja feita nas decisões que serão tomadas".
O plano do Executivo, explicou o primeiro-ministro, será apresentado ao Parlamento "como parte de um debate previsto no artigo 50-1 da Constituição", que pode envolver uma votação, mas não implica responsabilidade do governo.
Do Opera Mundi,
A vacinação contra a covid-19 na França será gratuita para todos e deve ter início em janeiro para idosos em casas de repouso (1 milhão de pessoas). Em fevereiro, será a vez de pessoas fragilizadas por idade ou patologias (14 milhões) e, na primavera, para toda a população maior de 18 anos, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex nesta quinta-feira (03/11) em uma coletiva de imprensa.
A campanha de vacinação começará com as duas vacinas que estarão disponíveis, na melhor das hipóteses nos últimos dias de dezembro, se não a partir de janeiro, após liberação das autoridades de saúde europeias e francesas: a vacina Pfizer/ BioNtech e a vacina Moderna, acrescentou Castex.
Graças às encomendas feitas a nível europeu, "a França terá um potencial de 200 milhões de doses, o que permitirá que 100 milhões de pessoas sejam vacinadas", uma vez que a vacina requer atualmente duas injeções com algumas semanas de intervalo.
Para garantir o acesso gratuito à vacina, o governo destinou €1,5 bilhão para a vacinação no orçamento da Saúde para 2021.
“O nosso primeiro objetivo é garantir que a França tenha vacinas suficientes para a sua população. E obviamente, e esta é outra vantagem das negociações conduzidas a nível europeu, pagaremos apenas o que de fato nos for entregue no final”, sublinhou o primeiro-ministro.
Estratégia
A estratégia de vacinação, coordenada pelo especialista em doenças infecciosas Alain Fischer, também presente na coletiva de imprensa, "será apresentada ao Parlamento" durante o mês de dezembro, disse Jean Castex, que está "empenhado em garantir que toda a transparência, toda a pedagogia seja feita nas decisões que serão tomadas".
O plano do Executivo, explicou o primeiro-ministro, será apresentado ao Parlamento "como parte de um debate previsto no artigo 50-1 da Constituição", que pode envolver uma votação, mas não implica responsabilidade do governo.

erquinghemlesec/Flickr
Vacinação contra covid-19 na França deve ter início em janeiro para idosos em casas de repouso
Castex lembrou que a "transparência" era um "imperativo" diante da "relutância, às vezes até dos temores expressos por alguns de vocês". A França é o país europeu com mais resistência à vacina. Cerca de metade da população não quer ser vacinada.
O primeiro-ministro disse também que, apesar de o governo liberar os deslocamentos nas vésperas de Natal e Ano novo, as reuniões não devem conter mais de seis adultos, sem contar as crianças. "Este Natal não vai ser como os outros. Temos de estar atentos e solidários", disse o ministro, lembrando a nova alta de casos nos Estados Unidos depois do feriado de Thanksgiving, no último 26 de novembro.
Medo da vacina
Para assegurar os franceses refratários à vacina, ele deixou claro que as vacinas só chegarão à França depois de serem aprovadas tanto pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) quanto pela Alta Autoridade de Saúde francesa. Castex assegurou também que as pessoas vacinadas serão seguidas de perto pela sistema de Saúde.
"A vacina contra o medo é o conhecimento", disse o ministro da Saúde Olivier Véran, também presente na coletiva de imprensa, citando a estratégia do governo de informação e transparência para criar confiança nos franceses que têm medo de tomar a vacina.
"A circulação do vírus continua a diminuir, semana a semana”, disse o primeiro-ministro, evocando as pressões sobre os hospitais que 'relaxam', com 3.488 pessoas em cuidados intensivos na noite de quarta-feira (02/12), e a perspectiva de passar nos próximos dias a uma média de 10.000 casos diários.
A coletiva de imprensa durou mais de uma hora e meia e temas como o fechamento das estações de esqui em toda a França e a morte do ex-presidente Giscard d'Estaing aos 94 anos por complicações da covid-19 também foram abordados.
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REDAÇÃO OPERA MUNDI
São Paulo (Brasil)
3 de dez de 2020 às 16:05
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A Itália registrou nesta quinta-feira (03/11) mais 993 mortes causadas pela covid-19, maior número para um único dia desde o início da pandemia.
Até agora, o recorde diário de óbitos era de 27 de março, quando foram contabilizadas 919 vítimas. O total de mortos pelo novo coronavírus no país subiu para 58.038, segundo o boletim atualizado do Ministério da Saúde.
Apenas cinco nações têm mais óbitos por covid-19 do que a Itália em termos absolutos: Estados Unidos (273,7 mil), Brasil (174,5 mil), Índia (138,6 mil), México (107,6 mil) e Reino Unido (60,2 mil), de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
A Lombardia registra o maior número de mortes entre as 20 regiões italianas, com 22.626 vítimas, enquanto o Vale de Aosta é líder em mortalidade, com 258 óbitos para cada 100 mil habitantes. Apesar do recorde de óbitos, a curva de contágios na Itália manteve a tendência de desaceleração, com 23.225 casos confirmados em 24 horas.
A Itália soma agora 1.664.829 casos confirmados desde o início da pandemia, 846.809 pacientes curados e 759.982 contágios ativos. Isso significa que 1,26% da população nacional está infectada neste momento.
Para evitar um novo repique dos casos nas festas de fim de ano, o governo italiano já proibiu deslocamentos inter-regionais de 21 de dezembro a 6 de janeiro e intermunicipais nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro. Além disso, o primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciará em breve a extensão do toque de recolher noturno até janeiro, proibindo as pessoas de saírem de casa após as 22h na véspera de Natal e no Réveillon.
(*) Com Ansa
Mapa do coronavírus no mundo
Como usar o mapa: Use as abas para mudar de categoria. Em "Totals", você vê os dados consolidados; em "World", os números por país; em "Plots", você vê a evolução dos números em gráficos; em Map, o mapa geral de casos; em US, o número de casos por Estado nos EUA. Caso as abas não apareçam, use a setinha para mudar.
O mapa mundial foi desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins e está disponível somente em inglês.
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