Do Rebelión, 3 de Setembro, 2020
Por Xavier Corrales
Hace medio siglo Eduardo Galeano pateó el continente para regalarnos Las venas abiertas de América Latina, una biblia, todavía hoy, para generaciones de izquierda. Años después, el periodista inglés Andy Robinson sigue sus huellas y, tras años de investigación y entrevistas nos ofrece en su libro Oro, petróleo y aguacates, subtitulado Las nuevas venas abiertas de América Latina, un apasionante fresco social, basado en incuestionables hechos económicos sobre la extracción y comercialización de las materias primas en el continente.
El libro describe las fuertes tensiones políticas, las contradicciones y la pobreza estructural de quienes extraen o producen estas commodities, así como las nuevas formas de golpes de estado «parlamentarios» en Honduras, Paraguay, Brasil y Bolivia, que subyacen bajo el manto de riqueza de estas materias primas que, como consecuencia de su expolio, históricamente cubren de violencia y miseria las áreas en las que se extraen.
Robinson viajó durante años recorriendo múltiples regiones y lugares: la Gran Sabana venezolana; Diamantina y Roraima, en Brasil; Puno y Apurimac, en Perú,… Y de ahí han salido historias apasionantes en las que aparecen empresas mineras, latifundistas y grandes ganaderos en combate desigual con colectividades de indígenas, de campesinos pobres… «América Latina es un lugar fascinante, el continente más desigual» explica, «pero en medio de esa desesperación es agradable charlar con la gente. Tienen una cultura de la resistencia que los hace muy fuertes. Es algo que nosotros, los europeos, hemos perdido».
Durante su periplo cargó un solo libro en su mochila, Las venas… de Galeano, texto de cabecera de la izquierda de los años sesenta y setenta, ensayo que describe el saqueo de los recursos naturales del continente por los imperios coloniales y postcoloniales. «Lo leí cuando tenía veinte años. Me gustó por el fondo, pero también por cómo estaba escrito, por su prosa, su estilo, es periodismo de verdad», confiesa veinte años después.
El autor también analiza la geopolítica económica y las contracciones entre China y el «patio trasero» USA por el control de los nuevos metales del futuro –ya presente- como el niobio, el coltán o el litio, imprescindibles en las más sofisticadas armas, satélites, teléfonos o automóviles, sin dejar atrás el petróleo, cobre, hierro o la plata ni las fuentes de alimentación de animales y humanos como la soja, el plátano, la patata, el aguacate o la carne.
Las mismas multinacionales, bancos y fondos buitres que están provocando la quiebra de empresas y los desahucios en España, esquilman las riquezas, fomentan la corrupción, propician cambios de gobierno y desalojan de sus tierra a indígenas y campesinos pobres en América Latina, además de asesinar a decenas de sus líderes cuando éstos se oponen.
Como recoge la contraportada de este imprescindible texto, en boca de Miguel Delibes de Castro, «un vívido y dramático reportaje sobre las venas, sin duda aún abiertas, de América. Una colosal obra de divulgación».
Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.

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