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Leilão frusta expectativa do mercado e arrecada pouco mais da metade do esperado.

Campo de Búzios, na Bacia de Santos, foi adquirido pelo consórcio integrado pela Petrobrás e empresas chinesas Bloco de Itapu também teve uma única oferta, sem ágio, feita pela Petrobrás. Os blocos de Sépia e Atapu não tiveram interessados. Bônus arrecadado foi de R$ 69,9 bilhões ante uma expectativa de R$ 106,6 bilhões esperada pela governo Jair Bolsonaro


Do 247, 6 de novembro de 2019


247 - O leilão da cessão onerosa dos campos do pré-sal às multinacionais do setor de petróleo, um dos principais objetivos do golpe de 2016, que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff e prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, resultou em um fiasco sem precedentes. Ao todo, dos quatro blocos ofertados somente dois foram adquiridos e a expectativa do governo Jair Bolsonaro de arrecadar R$ 100,6 bilhões com a entrega do petróleo brasileiro às petroleiras internacionais foi frustrada ante um total de R$ 69,9 bilhões que foi amealhado.

O leilão teve início com a venda do campo de Búzios, na Bacia de Santos, teve somente o consórcio integrado pela Petrobrás e pelas chinesas CNOOC e CNODC como interssado. A área foi adquirida sem ágio por um bônus de assinatura da ordem de R$ 68.194 bilhões. O campo de Búzios é considerado a área mais promissora do leilão do pré-sal.

O bloco de Itapu também teve uma única oferta, feita pela Petrobrás, A estatal pagou um bônus de assinatura de R$ 1,76 bilhão pela área. Os blocos de Sépia e Atapu não tiveram interessados.

Logo após resultado do leilão, que ficou abaixo do esperado pelo mercado, ações da Petrobrás na Bolsa entraram em queda. Às 11h49 da manhã desta quarta-feira (6), a ação ordinária recuava 0,74%, a R$ 32,31 e a ação preferencial caiu 0,51%, sendo cotada a R$ 29,507.

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