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Shealah Craighead/White House
Líderes do G7 se reúnem em Biarritz, na França
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As sete potências reunidas na cúpula do G7, em Biarritz, concordaram neste domingo (25/08) em “ajudar os países atingidos” pelos incêndios na Amazônia “o mais rapidamente possível”. A “emergência climática” foi inserida no tópico “combate às desigualdades”, um dos três temas principais do evento, além de segurança e economia.
Em uma entrevista, o francês lembrou que a Colômbia fez um pedido de ajuda à comunidade internacional para enfrentar o problema.
“Nós devemos nos mostrar presentes. Devemos finalizar isso”, disse Macron, ressaltando que “há contatos” sendo feitos pela França “com todos os países da Amazônia”, para disponibilizar “meios técnicos e financeiros”. Macron lembrou que a França é um dos nove países amazônicos, graças à Guiana Francesa.
Soberania nacional
O objetivo do governo francês é chegar a um consenso sobre uma ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento. O presidente sublinhou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional, “que é perfeitamente legitima”.
“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento”, explicou Macron. Os diálogos nesse sentido vão continuar na cúpula, frisou.
No sábado (24/08), em um discurso de lançamento da cúpula, Macron declarou que “a Amazônia é nosso bem comum”.
“Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazônicos”, afirmou o presidente francês.
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