Da Revista Fórum, agosto 2, 2019
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, 86% dos brasileiros é contra mineração em terras indígenas, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro desde os tempos de deputado federal. No último sábado (26), ele reafirmou isso e disse estar “procurando o primeiro mundo para explorar essas áreas em parceria e agregando valor”.
O levantamento, contratada pelo Instituto Socioambiental (ISA), mostra que em todas as regiões do Brasil a rejeição à prática é de no mínimo 80%. No Sudeste o índice chega a 88%, demonstrando que a radicalização de Bolsonaro contra os povos indígenas não é bem vista pela grande maioria da população e só busca atender a seu nicho eleitoral mais extremista e a empresários do setor da mineração e do agronegócio.
O presidente usa as terras indígenas como barganha para a aprovação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (1), o Supremo Tribunal Federal derrubou medida do presidente e manteve a Funai como responsável pela demarcação de terras indígenas.
Segundo o O Globo, o governo pretende apesentar, em breve, projeto de lei que prevê a regulamentação da mineração em terras indígenas. O Ministério de Minas e Energia afirma que os nativos poderão “vetar” a exploração em seus territórios e receberão royalties sobre o que for extraído. Lideranças acreditam que pode haver “coação” em aldeias e que o “veto” não será livre.
Cruzada contra Amazônia
O governo Bolsonaro tem sofrido diversas críticas por conta de sua política em favor de mineradoras e do agronegócio na região amazônia, inclusive de publicações internacionais, como o The Economist desta semana. Os dados do desmatamento na Amazônia são gritantes se comparados com os anos anteriores.
Editoria: PolíticaPalavras-chave: demarcação, governo Bolsonaro, terras indígenas
Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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