O desmatamento da Amazônia alcançou 444 quilômetros quadrados segundo dados divulgados ontem (29) pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Um aumento de 84% se comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando o desmatamento foi de 241 km2.
Do IHU, 31 de outubro, 2018
A reportagem é publicada por Amazônia.org, 30-10-2018.
(Fonte gráfico: Amazônia.org)
Em 2018 o Amazonas conseguiu superar outros estados, sendo responsável por 24% do desmatamento da floresta, seguido pelo Mato Grosso (23%), Rondônia (20%), Pará(19%), Acre (11%), Roraima (2%) e Amapá (1%).
A grande maioria (58%) ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Assentamentos de Reforma Agrária foram responsáveis por 24%, Unidades de conservação, 14% e os territórios indígenas por 4%.
Degradação ambiental
Os boletins divulgados pela organização diferencia desmatamento, quando acontece a supressão da cobertura florestal, de degradação florestal, estágios anteriores de danificação florestal, como queimadas ou extração predatória, por exemplo.
Em setembro de 2018 foram 138 km2 de degradação florestal, uma redução de 96% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando totalizou 3.479 km2. Os alertas de degradação vieram do Mato Grosso (62%), Pará (22%), Roraima (6%), Rondônia(5%), Amazonas 4% e o Acre teve menos de 1%.
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Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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