Em entrevista exclusiva à TV 247, o candidato a presidente da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirma que "o País encontra-se em uma situação muito difícil, exigindo coragem para reverter o atual quadro desolador causado pelo governo golpista de Temer"; Boulos diz que sua candidatura não terá fim no dia 7 de outubro; "Estamos plantando uma semente, construindo um novo projeto de esquerda para o futuro", enfatiza; e assegura que estarão "todos juntos" contra o fascismo no segundo turno; assista
TV 247 - Preparado para responder sobre todos os temas e sem rodeios, Guilherme Boulos, candidato a presidente da República pelo PSOL, está se tornando mais conhecido dos brasileiros. Referência nacional de luta pelo direito à moradia, o presidenciável afirma, em entrevista exclusiva à TV 247, que "o País encontra-se em uma situação muito difícil, exigindo coragem para reverter o atual quadro desolador". Sua candidatura, diz, "representa um novo projeto de esquerda".
Boulos é categórico ao afirmar que o governo golpista destruiu País de várias maneiras. "Essa duplinha Temer e Meirelles (que foi ministro da Fazenda do governo Temer) fez um mal ao Brasil incalculável, usando da política de cortes e aumentando o abismo da desigualdade social no País, nem equilibrar as contas essa turma conseguiu", condena.
Coragem para enfrentar o golpe
"Para reverter o caminho do golpe, é preciso ter coragem, pois significa enfrentar os interesses do mercado financeiro, retomando os investimentos públicos, este é único caminho para sair da crise", defende.
Ele explica que seu partido, o PSOL, foi duro contra o ajuste fiscal promovido no governo Dilma, mas que a sigla lutou contra o impeachment que afastou a presidente do poder. "Assim como a Frente Povo Sem Medo esteve na linha de frente contra a prisão de Lula", lembra.
Boulos diz que sua candidatura representa um novo projeto de esquerda no País. "Que tem coragem de enfrentar os de cima, que toma lado sem titubear", defende.
Ele diferencia, ao longo da entrevista, as diferenças de suas propostas com as de outros candidatos progressistas, como Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT). Entre elas, acabar com o "bolsa empresário", como ele chama os subsídios a empresas iniciado nos governos Lula e ampliado nos governos Dilma Rousseff.
Um projeto de futuro
Expondo sua plataforma eleitoral, o candidato afirma que alguns direitos são inegociáveis, como a reforma agrária, demarcação de terras indígenas, direitos dos LGBTs e das mulheres. "Nossa candidatura não se mede apenas pelos números nas pesquisas, mas sim de politizar a sociedade brasileira", salienta, destacando que esses valores "nunca serão negociados" em propostas se ele for presidente.
O candidato afirma que a construção da campanha à presidência não acaba dia 7 de outubro. "Estamos plantando uma semente. É a construção de um projeto de futuro", destaca.
Questionado sobre possibilidade de apoio a algum candidato de esquerda, seja Haddad ou Ciro, ele reforça a importância de sua própria candidatura e convida o eleitor a "votar no primeiro turno no projeto em que acredita". "No segundo turno estaremos todos juntos contra o fascismo", destaca.
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