O presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), Pedro Wongtschowski, fez uma crítica contundente ao que chamou de “demonização” do BNDES; ele diz que o “ativismo do judiciário” e a “insegurança jurídica” no país está levando a “uma criminalização da atividade empresarial”; segundo Wongtschowski, o IEDI vai encaminhar aos candidatos à Presidência um documento com as diretrizes reformuladas do setor
247 - O presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), Pedro Wongtschowski, fez uma crítica contundente ao que chamou de “demonização” do BNDES. Ele diz que o “ativismo do judiciário” e a “insegurança jurídica” no país está levando a “quase uma criminalização da atividade empresarial”. Segundo Wongtschowski, o IEDI vai encaminhar aos candidatos à Presidência um documento com as diretrizes reformuladas do setor.
Pedro Wongtschowski concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e comentou a situação do setor industrial diante do momento eleitoral. Sobre as propostas dos candidatos para a indústria, ele disse: "os candidatos não dão relevância nos seus planos à questão industrial. O agronegócio está em moda, justificadamente, responde por parte importante do superávit comercial. No entanto, não existe se não estiver cercado de indústria. Acho que esta relevância, como empregador, pagador de impostos, viabilizador de agronegócio e do setor de serviços, não é suficientemente visível para que a opinião pública e os candidatos deem ao setor o peso nas suas campanhas."
Wongtschowski ainda comenta sobre a ação do setor industrial diante de tanto imobilismo do gerno federal: "indústria vai investir quando existirem três fatores: condições macroeconômicas adequadas, demanda e quando não houver mais capacidade ociosa significativa no setor. Hoje há um volume grande de capacidade ociosa na indústria por causa da recessão, não existe demanda e as condições macroeconômicas não são favoráveis. Das três (condições) necessárias, nenhuma está satisfeita. Há ainda o problema de infraestrutura adequada para escoar a produção, que também não foi atendido. Caso o cenário mude ano que vem, os investimentos vão retomar. Não é uma decisão política, é uma questão de existência das condições objetivas."
Pedro Wongtschowski concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e comentou a situação do setor industrial diante do momento eleitoral. Sobre as propostas dos candidatos para a indústria, ele disse: "os candidatos não dão relevância nos seus planos à questão industrial. O agronegócio está em moda, justificadamente, responde por parte importante do superávit comercial. No entanto, não existe se não estiver cercado de indústria. Acho que esta relevância, como empregador, pagador de impostos, viabilizador de agronegócio e do setor de serviços, não é suficientemente visível para que a opinião pública e os candidatos deem ao setor o peso nas suas campanhas."
Wongtschowski ainda comenta sobre a ação do setor industrial diante de tanto imobilismo do gerno federal: "indústria vai investir quando existirem três fatores: condições macroeconômicas adequadas, demanda e quando não houver mais capacidade ociosa significativa no setor. Hoje há um volume grande de capacidade ociosa na indústria por causa da recessão, não existe demanda e as condições macroeconômicas não são favoráveis. Das três (condições) necessárias, nenhuma está satisfeita. Há ainda o problema de infraestrutura adequada para escoar a produção, que também não foi atendido. Caso o cenário mude ano que vem, os investimentos vão retomar. Não é uma decisão política, é uma questão de existência das condições objetivas."
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