El líder mapuche está preso sin pruebas desde fines de junio de 2017 por un pedido de extradición de la justicia chilena que le armó una causa por la supuesta provocación de un incendio.
Do Izquierda, 24 de agosto, 2018
En un nuevo ataque contra la comunidad mapuche, que es víctima de un constante acoso judicial y represivo en la Patagonia, la Corte Suprema argentina confirmó hoy, por unanimidad, la resolución por la que el detenido líder Facundo Jones Huala será extraditado a Chile, donde le juzgarán por los delitos de incendio y tenencia ilegal de arma de fuego.
Los jueces Ricardo Lorenzetti, Elena Highton de Nolasco y Juan Carlos Maqueda, de forma conjunta, rechazaron los diferentes recursos y argumentos presentados por la de defensa de Jones Huala que se oponían a la extradición.
Desde su arbitraria detención en el 27 de junio de 2017, se produjeron numerosas protestas exigiendo su libertad, la mayoría de ellas reprimidas por distintas fuerzas como la policía provincial, prefectura y gendarmería. Entre ellas se destaca la del 1 de agosto de ese año en la que gendarmería ingresó ilegalmente al territorio mapuche persiguiendo a los manifestantes que ya habían desactivado su protesta y se cobró la vida del joven Santiago Maldonado incluyendo su desaparición forzada durante más de 70 días.
Jones Huala, además, sufrió el ensañamiento de la justicia que por ejemplo le negó el arresto domiciliario cuando sufría serios problemas de salud. Él y los mapuche que pelean por sus derechos ancestrales han sido fuertemente estigmatizados por la gran prensa de Argentina, acusándolos de pertenecer a una supuesta guerrilla armada RAM, para desacreditar su lucha y justificar la represión.
En marzo, el juez federal Gustavo Villanueva había dictaminado la extradición en medio de protestas a las puertas del juzgado de Bariloche que exigían la libertad del dirigente, protestas que también fueron reprimidas con gases y balas de goma por la policía.
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Ahora, la Corte Suprema ratificó la entrega del detenido a Chile así como que el tiempo de encarcelamiento en el penal argentino de Esquel (sur) y la prisión domiciliaria en la que está desde hace un mes, se computen en Chile.
La represión y la persecución judicial permanente que sufre esta comunidad en el sur argentino, es consecuencia directa de la entrega del patrimonio nacional a empresarios y monopolios nacionales y extranjeros como el caso del italiano Grupo Benetton que posee unas 900.000 hectáreas con el que linda el territorio mapuche.
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Con la llegada del gobierno de Mauricio Macri a fines de 2015, la represión a los mapuches, que todos los gobiernos anteriores mantuvieron, se ha venido profundizando y hoy tiene particular expresión en este fallo reaccionario y antidemocrático del máximo tribunal que extraditará al acusado sin que haya pruebas de los delitos que se le imputan.
Jones Huala, un luchador social y miembro de una comunidad originaria fuertemente oprimida, marginada y estigmatizada, fue injustamente encarcelado durante un año y ahora se lo extraditará a Chile dejándolo a merced de la justicia heredada de la dictadura de Pinochet.
Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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