Itaú compra operação de varejo do Citi no Brasil
Por TÁSSIA KASTNER
Do UOL, 08 de Outubro, 2016
O Itaú pagou R$ 710 milhões pela operação de varejo do Citibank no Brasil. A aquisição foi anunciada na manhã deste sábado (8), após quase dez meses desde que o Citi informou o plano de se desfazer de suas operações neste segmento no país. O banco americano atende essencialmente clientes de alta renda e tem 315 mil correntistas no país, informou o Itaú.
Na aquisição, o banco brasileiro adquiriu carteira de crédito, cartões de crédito, depósitos, gestão de recursos e corretagem de seguros e as 71 agências que o Citi tem hoje nas principais regiões do país. São R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão, 1,1 milhão de cartões de crédito emitidos e carteira de crédito no valor de R$ 6 bilhões de reais. Após a aquisição, o Itaú Unibanco passará a ter R$ 1,404 trilhão em ativos.
Segundo Marcelo Kopel, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco, a transação reforça a atuação do Itaú no mercado de alta renda, já que a base de clientes do Citibank no país é majoritariamente composta por clientes desse segmento.
O Citi continuará no país atendendo aos clientes de Corporate and Investment Banking, Commercial Bank e Private Bank no país.
"O Brasil é um mercado estratégico para o Citi e parte essencial da nossa presença e rede globais", disse Jane Fraser, CEO do Citi na América Latina, em nota. "Estamos no Brasil há mais de 100 anos e continuaremos a crescer a nossa franquia líder de mercado, servindo nossos clientes institucionais e de private banking, alavancando nossa presença global e gerando melhores retornos sobre nossos ativos e capital para os nossos acionistas."
A compra ainda precisará receber o aval do Banco Central e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A DISPUTA PELA ALTA RENDA
Os bancos têm acelerado a disputa pelos clientes de alta renda (geralmente com renda acima de R$ 10 mil), que oferecem mais chances de vendas de produtos e serviços. Há alguns meses o Itaú informou que tinha cerca de 900 mil clientes enquadrados no Personnalité, atrás do Banco do Brasil, que afirma ter mais de 1 milhão de correntistas atendidos no segmento Estilo.
O Santander entrou na disputa pela operação de varejo do Citi no Brasil. O banco planejava se posicionar como o único estrangeiro no país, após a venda do HSBC e do Citi, e tem em torno de 150 mil clientes no segmento Select.
CONSOLIDAÇÃO
Neste sábado, o Bradesco faz a migração dos clientes do HSBC para sua operação, após ter pago R$ 16 bilhões pela operação brasileira do banco inglês. O Cade impôs restrições a novas aquisições pelo Bradesco por 30 meses ao aprovar a operação, em uma tentativa de inibir a concentração bancária no país.
No final de setembro, o Itaú já havia comprado 40% do Itaú BMG Consignado que estava na mão do BMG por R$ 1,3 bi.
Segundo João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho, o banco está com excesso de dinheiro em caixa, o que explicaria o apetite por aquisições. Com a inadimplência em alta, os bancos têm preferido deixar dinheiro em caixa a emprestar para os correntistas.
Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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