Na manhã de terça-feira (13), sem qualquer estardalhaço, Michel Temer se reuniu com o presidente do Sistema Findes, Marcus Guerra, em encontro organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Nas pautas da reunião, a retomada das atividades da Samarco, responsável pela tragédia em Mariana no ano passado
Do Fórum, 16 de Setembro, 2016
Por Agência Democratize
Por trás das cortinas, o presidente Michel Temer deu o primeiro passo para a retomada das atividades da mineradora Samarco nesta semana, durante reunião em Brasília.
Organizada pela CNI, o presidente encontrou Marcus Guerra, presidente do Sistema Findes, que levou uma extensa lista de demandas da indústria “para o desenvolvimento econômico do Espírito Santo”. Entre elas, a necessidade de retomar a atividade da Samarco, empresa responsável pela tragédia em Mariana, em Minas Gerais, após queda da barragem.
Segundo a Folha de Vitória, o empresário disse que “o presidente já conhecia sobre o assunto e garantiu se empenhar para que a empresa volte a produzir, pois ele entende que a Samarco tem um compromisso com as populações atingidas com o desastre de Mariana e que, para honrá-lo, precisa retomar suas atividades”.
Dias depois, foi a vez do Ministro de Minas e Energia tornar o assunto público, defendendo a volta da mineradora. Segundo Fernando Coelho Filho, os próprios estados e cidades atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco “têm o desejo de que a empresa volte a operar”.
“Estamos falando de milhares de empregos, milhares em arrecadação em um momento de extrema dificuldade. Eu particularmente defendo que, respeitando as normas do meio ambiente e os compromissos assumidos pela empresa, eu não vejo nenhuma dificuldade, pelo contrário, posso até ajudar, para que a empresa retome as suas atividades”, disse o ministro, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Tudo isso foi feito por trás das cortinas, e o processo de retomada da mineradora deve seguir o mesmo padrão, sem qualquer estardalhaço nos grandes meios de comunicação.
A Samarco ainda estuda a reutilização do Vale do Fundão, área de Mariana onde a barragem se rompeu, como reservatório de rejeitos de minério.
Segundo o ministro, não existe um prazo pré-estabelecido. Porém, trata-se de uma questão que havia sido debatida entre Michel Temer e o presidente do Sistema Findes. A retomada da empresa deve ocorrer após o período eleitoral e provavelmente no próximo ano, meses depois do aniversário da tragédia.
Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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